Seat Alhambra 2015 Manual do proprietário (in Portuguese)
Manufacturer: SEAT, Model Year: 2015, Model line: Alhambra, Model: Seat Alhambra 2015Pages: 327, PDF Size: 5.57 MB
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Verificação e reposição dos níveis
tecnologia que requer uma recarga com ten-
são limitada ››› . A SEAT recomenda que se
dirija ao serviço técnico.
Substituição da bateria
A bateria foi desenvolvida em função da sua
localização e conta com elementos de segu-
rança. Caso seja necessário mudar a bateria
do veículo, antes de adquirir uma nova dirija-
-se a um serviço técnico para se informar so-
bre a compatibilidade eletromagnética, a di-
mensão e os requisitos de manutenção, ren-
dimento e segurança da nova bateria do seu
veículo. A SEAT recomenda que a mudança
de bateria seja efetuada num serviço técnico.
Utilize somente uma bateria que não neces-
site de manutenção segundo as normas TL
825 06 e VW 7 50 73. A versão destas nor-
mas deve ser de Abril de 2008 ou posterior.
Os veículos com funcionamento Start-Stop
( ››› Página 169 ) estão equipados com uma
b at
eria especial. Por este motivo, deverá
substituir a referida bateria unicamente por
outra bateria com as mesmas especificações.
Desligar a bateria do veículo
Se necessita de desligar a bateria do sistema
elétrico terá de respeitar o seguinte:
● Desligue todos os dispositivos elétricos e a
ignição. ●
Antes de desligar a bateria, destranque o
veículo, caso contrário irá disparar o alarme.
● Desligue primeiro o cabo do polo negativo
e depois o do positivo ››› .
Ligar a bateria do veículo
● Antes de ligar de novo a bateria, desligue
todos os dispositivos elétricos e a ignição.
● Ligue primeiro o cabo do polo positivo e
depois o do negativo ››› .
Depois de ligar a bateria e ligar a ignição, po-
dem acender-se diferentes luzes de controlo.
Irão apagar-se depois de percorrer um trajeto
curto a cerca de 15-20 km/h (10-12 mph). Se
as luzes de controlo permanecerem ligadas,
dirija-se a uma oficina especializada para
que o veículo seja revisto.
Se a bateria permaneceu desligada durante
muito tempo, é possível que a data da próxi-
ma revisão não seja indicada ou que seja cal-
culada incorretamente ››› Página 43. Respeite
os intervalos de manutenção máximos per-
mitidos ››› caderno Programa de manuten-
ção .
V eíc
ulos com Keyless Access (››› Página 63):
se, após ligar a bateria, não é possível ligar a
ignição, tranque e destranque o veículo a
partir do lado de fora. Em seguida tente ligar
a ignição novamente. Se não for possível li-
gar a ignição, solicite a ajuda de pessoal es-
pecializado. Desativação automática de dispositivos
A gestão inteligente do sistema elétrico do
veículo, em caso de utilização excessiva da
bateria, desencadeia automaticamente vári-
as medidas para evitar que esta se descarre-
gue.
● o regime do ralenti é aumentado, a fim de
que o alternador possa fornecer mais corren-
te.
● se necessário a potência dos dispositivos
mais potentes é diminuída ou, inclusivamen-
te, estes são totalmente desligados.
● No arranque do motor é possível que a ali-
mentação de tensão das tomadas de corren-
te de 12 volts e do isqueiro seja interrompida
durante um breve espaço de tempo.
A gestão da rede de bordo nem sempre pode
evitar que a bateria se descarregue. Por
exemplo, ao deixar a ignição ligada durante
um período de tempo prolongado com o mo-
tor desligado ou ao deixar ligadas as luzes
de presença ou estacionamento estando o
veículo estacionado.
Por que se descarrega a bateria do veículo?
● Estacionamentos de longa duração sem co-
locar o motor a funcionar, sobretudo com a
ignição ligada.
● Utilização de dispositivos elétricos com o
motor parado. »
249
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Segurança
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Conselhos
● Se o aquecimento estacionário estiver a
funcionar ››› Página 136 . ATENÇÃO
Fixar a bateria incorretamente e utilizar uma
bateria inadequada pode provocar curto-cir-
cuitos, fogo e provocar lesões graves.
● Utilize sempre exclusivamente baterias que
não necessitem de manutenção e que não se
descarreguem, cujas propriedades, especifi-
cações e dimensões coincidam com a bateria
instalada de série. As especificações são in-
dicadas na carcaça da bateria. ATENÇÃO
Na recarga da bateria forma-se uma mistura
de gases altamente explosiva.
● Carregue a bateria apenas em espaços bem
ventilados.
● Nunca carregar uma bateria congelada ou
recém-descongelada. Uma bateria descarre-
gada pode até congelar com temperaturas
próximas dos 0 °C (+32 °F).
● Se a bateria congelar uma vez, é imprescin-
dível mudá-la.
● Os cabos de ligação ligados incorretamente
podem produzir um curto-circuito. Ligue pri-
meiro o cabo do polo positivo e depois o do
negativo. CUIDADO
● A bateria do veículo nunca deve ser desli-
gada com a ignição ligada nem com o motor
em funcionamento, pois isso poderia danifi-
car a instalação elétrica e os componentes
eletrónicos.
● Nunca ligue às tomadas de 12 volts ou ao
isqueiro acessórios que forneçam corrente
como, por exemplo, painéis solares ou um
carregador para carregar a bateria do veículo.
Caso contrário, o sistema elétrico do veículo
pode avariar-se. Aviso sobre o impacto ambiental
● Elimine a bateria do veículo respeitando o
meio ambiente. As baterias podem conter
substâncias tóxicas, tais como ácido sulfúri-
co e chumbo.
● O eletrólito da bateria pode contaminar o
meio ambiente. Recolha os líquidos de fun-
cionamento derramados e elimine-os correta-
mente. Rodas e pneus
Rodas Introdução ao tema O SEAT Alhambra está equipado de série com
pneus de tecnologia antifuros (Conti-Seal).
Perante um furo ou fuga de ar de até 5 mm, o
pneu sela a perda através de uma capa de
proteção situada no interior da banda de ro-
dagem.
Ao incorporar este tipo de tecnologia, o veí-
culo não tem na sua dotação nenhum tipo de
roda suplente.
A SEAT recomenda que leve o seu veículo a
uma oficina especializada para realizar todos
os trabalhos relacionados com as jantes ou
com os pneus. A oficina referida está equipa-
da com as ferramentas especiais e as peças
necessárias, dispõe de pessoal altamente
qualificado e está preparada para eliminar os
pneus usados respeitando o meio ambiente.
A SEAT recomenda que se dirija ao serviço
técnico.
ATENÇÃO
Os pneus (novos ou usados) gastos ou dete-
riorados não permitem controlar o veículo
nem travar completamente.
● Uma utilização inadequada de pneus e jan-
tes poderá reduzir a segurança durante a 250
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Rodas e pneus
condução e provocar acidentes e danos consi-
deráveis.
●
Montar nas quatro rodas exclusivamente
pneus cintados do mesmo tipo de constru-
ção, dimensão (perímetro) e, se possível, com
o mesmo desenho.
● Os pneus novos não dispõem da sua ade-
rência máxima nem da sua capacidade de tra-
vagem até serem submetidos a uma roda-
gem. Para evitar acidentes e danos conside-
ráveis, conduza com especial precaução nos
primeiros 600 km (370 milhas).
● Verifique a pressão de ar dos pneus regu-
larmente e mantenha sempre o valor da pres-
são de ar indicado. Se a pressão dos pneus
for demasiado baixa, poderão aquecer dema-
siado levando a que a banda de rodagem se
solte podendo chegar a provocar o rebenta-
mento.
● Nunca circule com os pneus danificados (pi-
cadas, cortes, fissuras e papos) ou desgasta-
dos. Se circular com os referidos pneus pode-
rão ocorrer rebentamentos, acidentes e da-
nos consideráveis. Substitua imediatamente
os pneus gastos ou deteriorados.
● Nunca exceda a velocidade e a carga máxi-
ma permitida para o tipo de pneus do seu veí-
culo.
● A eficácia dos sistemas de assistência ao
condutor e os sistemas de assistência de tra-
vagem também dependem da aderência dos
pneus.
● Se sentir em andamento vibrações fora do
normal ou um desvio unilateral do veículo, pare imediatamente e verifique os pneus e as
jantes quanto a danos.
●
Para reduzir o risco de perder o controlo so-
bre o veículo ou provocar um acidente de gra-
ves consequências, nunca solte as uniões
aparafusadas das jantes com aro aparafusa-
do.
● Nunca utilize jantes ou pneus usados cujos
antecedentes desconhece. As rodas e pneus
podem estar danificados, embora aparente-
mente isso não seja visível.
● Os pneus antigos, mesmo que ainda não
tenham sido utilizados, podem perder ar du-
rante o andamento ou rebentar inesperada-
mente e consequentemente provocar aciden-
tes e danos consideráveis. Se os pneus têm
mais de 6 anos, deve utilizá-los somente em
caso de emergência e tomando precauções
extremas durante a condução. Aviso
● Por razões de ordem técnica não se podem
utilizar as jantes de outros veículos. Em cer-
tos casos, isto é válido inclusivamente para
as jantes de um mesmo modelo. Tenha em
conta a documentação do veículo e, se for o
caso, contacte um serviço técnico. Utilização de pneus e jantes
Fig. 174
Esquema de troca dos pneus. Os pneus são as peças do veículo submeti-
das a maior esforço e as mais subestimadas.
Os pneus são muito importantes, pois as su-
as estreitas superfícies de apoio são o único
contacto que existe entre o veículo e a estra-
da.
A duração dos pneus depende da pressão
dos pneus, do estilo da condução, do cuida-
do que recebem e da sua montagem correta.
Os pneus e as jantes são elementos de cons-
trução muito importantes. Os pneus e as jan-
tes homologados pela SEAT são rigorosa-
mente ajustados ao respetivo modelo do veí-
culo, contribuindo, assim, fundamentalmen-
te para a sua estabilidade e para um compor-
tamento seguro.
»
251Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Segurança
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Conselhos
Evitar deterioração nos pneus e nas jantes
● Quando subir a borda de um passeio ou
enfrentar outro obstáculo deste tipo, avance
tanto quanto possível em ângulo recto.
● Verifique regularmente se os pneus estão
danificados (picadas, cortes, fissuras, pa-
pos).
● Retire os objetos estranhos que se encon-
trem no exterior do perfil do pneu e que não
tenham penetrado no interior deste
›
›› Pági-
n
a 257.
● Tenha também em conta as advertências
do sistema de controlo de pneus.
● Substitua o pneu deteriorado ou gasto as-
sim que possível ››› Página 257.
● Verifi
que regularmente se os pneus apre-
sentam danos não visíveis ››› Página 257.
● Nunc
a exceda a velocidade e a carga máxi-
ma permitida para o tipo de pneus montados
››› Página 258.
● Ev
ite que os pneus entrem em contacto
com substâncias agressivas, gordura, óleo,
combustível e líquido dos travões ››› .
● Substitua imediatamente os tampões das
válvulas caso se percam.
Pneus com piso direcional
Os pneus com piso direcional foram desen-
volvidos para rodar numa única direção. Nos
pneus com piso direcional o flanco está mar-
cado por setas ››› Página 258 . É importante que sej
a sempr
e mantido o sentido da mar-
cha indicado. Só desta forma é possível as-
segurar um aproveitamento otimizado das
características relacionadas com a hidropla-
nagem, aderência, ruídos e desgaste.
Caso o pneu seja montado no sentido direci-
onal contrário, é imprescindível que conduza
com mais cuidado, pois o pneu já não terá
um funcionamento correto. Esta situação é
de especial importância se o piso estiver mo-
lhado. Mude o pneu assim que possível ou
monte o mesmo no sentido direcional corre-
to.
Troca de rodas
Com vista a um desgaste uniforme de todos
os pneus recomendamos que se proceda pe-
riodicamente a uma troca das rodas, de acor-
do com o esquema ››› Fig. 174. Deste modo
os
pneus atingem aproximadamente a mes-
ma duração.
A SEAT recomenda que se dirija a uma oficina
especializada para trocar as rodas.
Pneus com mais de 6 anos
Os pneus envelhecem por processos físicos e
químicos, o que pode afetar o seu funciona-
mento. Os pneus que sejam armazenados
durante um espaço de tempo prolongado e
não sejam utilizados, endurecem e tornam-
-se frágeis antes que os pneus utilizados
constantemente num veículo. A SEAT recomenda a substituição dos pneus
que tenham mais de seis anos por uns no-
vos. Isto também é válido para os pneus que
pelo seu aspeto exterior parecem estar em
perfeito estado de utilização e cujo perfil ain-
da não atinge o valor mínimo estipulado por
Lei
››› .
A idade do pneu pode ser determinada gra-
ças à data de fabrico, que faz parte do núme-
ro de identificação do pneu (TIN) ››› Pági-
na 258 .
Arm az
enamento de pneus
Antes de desmontar os pneus, identifique-os
para que ao voltar a montar, seja conservado
o sentido de marcha (esquerda, direita, à
frente, atrás). Guarde sempre as rodas ou os
pneus desmontados num lugar fresco, seco
e, se possível, escuro.
Não coloque na posi-
ção vertical os pneus montados na jante.
Proteja da sujidade os pneus sem jantes ar-
mazenando-os em sacos adequados e apoia-
ndo-os no solo pela banda de rodagem. ATENÇÃO
As substâncias e os líquidos agressivos po-
dem provocar danos visíveis e não visíveis
nos pneus com consequente risco de que es-
tes rebentem.
● Em todo caso evite que os pneus entrem em
contacto com produtos químicos, óleo, gor-
dura, combustível, líquido dos travões ou ou-
tras substâncias agressivas. 252
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Rodas e pneus
ATENÇÃO
Os pneus antigos, mesmo que ainda não te-
nham sido utilizados, podem perder ar duran-
te o andamento ou rebentar inesperadamente
e consequentemente provocar acidentes e da-
nos consideráveis.
● Se os pneus têm mais de 6 anos, deve utili-
zá-los somente em caso de emergência e to-
mando precauções extremas durante a con-
dução. Aviso sobre o impacto ambiental
Os pneus velhos devem ser eliminados sem-
pre de forma profissional e de acordo com as
normas vigentes. Jantes
As jantes e os parafusos das rodas foram
concebidos para uma utilização conjunta. Ca-
da vez que as jantes forem mudadas, devem
ser utilizados os parafusos correspondentes,
com o comprimento e anel adequados. Deles
depende a correta fixação das rodas e o fun-
cionamento do sistema de travões
›››
Pági-
na 266 .
P or r
azões de ordem técnica não se podem
utilizar as jantes de outros veículos. Em cer-
tos casos, isto é válido inclusivamente para
as jantes de um mesmo modelo. Os pneus e as jantes homologados pela SEAT
foram projetados para o modelo do veículo
em questão, contribuindo, assim considera-
velmente para uma melhor estabilidade so-
bre o asfalto e propriedades dinâmicas mais
seguras.
Nota para o mercado Italiano: Deve consul-
tar
-se um Centro de Assistência SEAT acerca
da possibilidade de montar jantes ou pneus
de um tamanho diferente aos montados ori-
ginalmente na SEAT, bem como quais são as
combinações permitidas entre os eixos ante-
rior (eixo 1) e posterior (eixo 2).
Parafusos das rodas
Os parafusos das rodas têm sempre de ser
apertados no binário correto ››› Página 266.
Jante
s com aro aparafusado
As jantes com aro aparafusado constam de
vários componentes. Estes componentes são
unidos entre si através de parafusos especi-
ais e por um procedimento especial. Isto per-
mite garantir o bom funcionamento, as carac-
terísticas herméticas, a segurança e a con-
centricidade da roda. Por este motivo, as jan-
tes deterioradas têm de ser substituídas e só
devem ser reparadas numa oficina especiali-
zada. A SEAT recomenda que se dirija a um
serviço técnico ››› .Jantes com elementos embelezadores
aparafusados
As jantes podem ser dotadas de elementos
decorativos substituíveis, montados com pa-
rafusos autoblocantes. Confie a substituição
dos embelezadores deteriorados somente a
uma oficina especializada. A SEAT recomen-
da que se dirija a um serviço técnico
››› .
ATENÇÃO
A utilização de jantes inadequadas ou dete-
rioradas poderá reduzir a segurança durante
a condução e provocar acidentes com conse-
quências graves.
● Utilize unicamente jantes homologadas pa-
ra o veículo.
● Verifique regularmente se as jantes estão
danificadas e substitua-as se for o caso. ATENÇÃO
Caso desaperte ou aperte incorretamente as
uniões aparafusadas das jantes com aro apa-
rafusado, pode provocar acidentes com gra-
ves consequências.
● Nunca desaperte as uniões aparafusadas
das jantes com aro aparafusado.
● Confie a realização de todos os trabalhos
relacionados com jantes com aro aparafusado
a uma oficina especializada. A SEAT recomen-
da que se dirija ao serviço técnico. 253
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Segurança
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Conselhos
Substituição de jantes e pneus novos Pneus novos
●
Se os pneus são novos, conduza os primei-
ros 500 km (310 milhas) com muito cuidado,
pois os pneus devem ser submetidos primei-
ro a uma rodagem . Os pneus não rodados
têm pior
es propriedades de aderência ››› e
travagem ››› .
● Montar nas quatro rodas exclusivamente
pneus cintados do mesmo tipo de constru-
ção, dimensão (perímetro) e, se possível,
com o mesmo desenho.
● Devido às caraterísticas de construção e à
estrutura do perfil, poderá haver diferenças
na profundidade do perfil de pneus novos,
dependendo do desenho e do fabricante.
Substituição de pneus
● Se possível, não substitua só uma roda por
eixo, mas sim ambas (ambas as rodas do ei-
xo dianteiro ou ambas as rodas do eixo tra-
seiro) ››› .
● Substitua os pneus antigos unicamente por
pneus homologados pela SEAT para o respe-
tivo modelo de veículo em questão, tendo
em conta a dimensão, o diâmetro, a capaci-
dade de carga e a velocidade máxima permi-
tida.
● Caso substitua os pneus, assegure-se de
que os novos tenham um sistema de anda-
mento de emergência (Conti-Seal/Run flat). Caso contrário, recomenda-se levar no veícu-
lo um Kit antifuros.
●
Nunca utilize pneus cujas dimensões exce-
dam as homologadas pela SEAT. Se os pneus
forem de maior dimensão, poderão deterio-
rar-se ao roçar e atingir a carroçaria ou outras
peças. ATENÇÃO
Os pneus novos não dispõem da sua aderên-
cia máxima nem da sua capacidade de trava-
gem até serem submetidos a uma rodagem.
● Para evitar acidentes e danos considerá-
veis, conduza com especial precaução nos
primeiros 600 km (370 milhas). ATENÇÃO
Os pneus devem deixar o espaço livre neces-
sário previsto na projeção do veículo. Se não
for mantido espaço suficiente, as rodas po-
dem roçar em elementos do trem de roda-
gem, carroçaria e elementos dos travões, po-
dendo avariar o sistema de travagem e des-
prender a banda de rodagem, com o conse-
quente risco de rebentamento do pneu.
● As dimensões reais dos pneus não devem
superar as dimensões dos pneus fabricados e
homologados pela SEAT e não devem roçar
em componentes do veículo. Aviso
● Apesar da indicação da dimensão nos pne-
us ser a mesma, as dimensões reais dos dife-
rentes tipos de pneus podem variar relativa-
mente ao tamanho nominal, ou o perfil dos
mesmos pode ser consideravelmente diferen-
te.
● No caso de pneus homologados pela SEAT
existe a garantia de que as suas medidas efe-
tivas se ajustam ao seu veículo. Para outros
modelos de pneus, o vendedor dos pneus de-
verá entregar-lhe um certificado do fabricante
dos mesmos que indique que esse tipo de
pneus é adequado para o seu veículo. Guarde
bem o referido certificado e conserve-o no
veículo. 254
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Rodas e pneus
Pressão de ar dos pneus Fig. 175
Localização da placa com a pressão
de ar dos pneus. O valor correto da pressão de ar para os pne-
us montados de fábrica consta num autoco-
lante e é válido para pneus de verão e de in-
verno. O autocolante
››› Fig. 175 encontra-se
no pi l
ar da porta do condutor, ou na parte in-
terior da tampa do depósito de combustível. Uma pressão de ar demasiado baixa ou de-
masiado alta reduz substancialmente a vida
útil dos pneus e reflecte-se negativamente
no comportamento do veículo
››› . É impor-
tante que os pneus tenham a pressão corre-
ta, especialmente em circulação a altas velo-
cidades . Se a pressão for inadequada au-
ment a o de
sgaste e pode inclusivamente
provocar o rebentamento do pneu.
A pressão deverá ser, por isso, verificada pe-
lo menos uma vez por mês e ainda antes de
qualquer viagem mais longa.
Regra geral, a pressão dos pneus indicada é
válida para um pneu a frio. Quando o pneu
e
stá quente, a pressão aumenta.
Por este motivo, nunca retire ar a um pneu
quente para ajustar a pressão. Nesse caso a
pressão seria tão baixa que poderia dar ori-
gem a um rebentamento repentino.
Verificação da pressão de ar dos pneus
Verifique a pressão dos pneus somente se ti-
ver percorrido poucos quilómetros (milhas) a
baixa velocidade nas últimas três horas.
● Proceda à verificação da pressão regular-
mente e sempre com os pneus frios. Verifi-
que sempre todas as rodas. Em regiões mais
frias, a pressão de ar dos pneus deverá ser
verificada com maior frequência, mas somen-
te se o veículo não tiver efetuado uma via-
gem antes. Utilize sempre um verificador de
pressão que funcione corretamente. ●
Adapte a pressão de ar caso tencione car-
regar excessivamente o veículo.
● Depois de ajustar a pressão, certifique-se
que coloca os tampões das válvulas e, se for
o caso, tenha em conta a informação e as in-
dicações para ajustar o sistema de controlo
dos pneus ››› Página 190. ATENÇÃO
Se a pressão dos pneus for demasiado alta ou
demasiado baixa, o pneu poderá perder ar ou
rebentar repentinamente durante o andamen-
to. Isso poderia provocar um acidente de con-
sequências graves.
● Se a pressão dos pneus for demasiado bai-
xa, estes poderão aquecer demasiado levan-
do a que a banda de rodagem se solte poden-
do chegar a provocar o rebentamento.
● Ao circular a alta velocidade e/ou com o
veículo demasiado carregado, o pneu poderá
deteriorar-se repentinamente por sobreaque-
cimento, podendo rebentar e soltar-se da
banda de rodagem, com a perda de controlo
sobre o veículo.
● Uma pressão excessiva ou insuficiente re-
duz a vida útil do pneu, prejudicando além
disso o comportamento dinâmico do veículo.
● Verifique a pressão dos pneus com regula-
ridade, no mínimo uma vez por mês e tam-
bém antes de realizar viagens longas.
● Certifique-se de que a pressão de ar de to-
dos os pneus é a indicada para a carga do veí-
culo. » 255
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Segurança
Page 258 of 327

Conselhos
●
Nunca reduza o excesso de pressão em
pneus quentes. CUIDADO
● Certifique-se que não inclina o manómetro
ao colocá-lo sobre a válvula. Caso contrário, a
válvula do pneu poderá ficar danificada.
● Se as válvulas dos pneus não estiverem
protegidas com o tampão, ou este não estiver
enroscado corretamente, poderão deteriorar-
-se. Por este motivo, certifique-se que os
tampões são idênticos aos de série e estão
corretamente enroscados. Aviso sobre o impacto ambiental
Se a pressão dos pneus for insuficiente, o
consumo de combustível aumentará. Aviso
Ao verificar as pressões de ar, tenha em conta
as particularidades do sistema de controlo de
pneus ››› Página 190. Profundidade do perfil e indicadores
de desgaste
Fig. 176
Perfil do pneu: indicadores de des-
gaste. Profundidade do perfil
Em situações de condução especiais será ne-
cessário que o perfil seja mais profundo,
além de aproximadamente igual nos pneus
do eixo dianteiro e traseiro. Isto deve ser tido
em conta especialmente ao circular no inver-
no, em temperaturas frias, e quando o piso
estiver molhado
››› .
Se o perfil é de 1,6 mm (1/16 de polegada),
medido desde o fundo das estrias existentes
ao lado dos indicadores de desgaste, o pneu
terá atingido o limite de desgaste permitido
por lei. Tenha em conta as disposições legais
de cada país.
Os pneus de inverno perdem grande parte
das suas qualidades quando o perfil está re-
duzido a 4 mm (5/32 de polegada). Devido às características de construção e à
estrutura do perfil, poderá haver diferenças
na profundidade do perfil de pneus novos,
em função do desenho e do fabricante.
Indicadores de desgaste no pneu
No fundo do perfil dos pneus originais en-
contram-se uns indicadores de desgaste
››› Fig. 176 de 1,6 mm (1/16 de polegada) de
alt ur
a, dispostos transversalmente em rela-
ção ao sentido de rodagem. Vários destes in-
dicadores estão repartidos em distâncias
iguais por toda a superfície de rodagem. Al-
gumas marcas nos flancos do pneu (p. ex.,
as letras «TWI» ou outros símbolos) indicam
a situação dos indicadores de desgaste.
Os indicadores de desgaste indicam se um
pneu apresenta um uso excessivo. Estes de-
vem ser mudados, o mais tardar, quando o
perfil do pneu se tiver desgastado até ficar
alinhado com o indicador. ATENÇÃO
Os pneus desgastados são um risco para a
segurança e podem provocar uma perdida de
controlo do veículo com graves consequênci-
as.
● Os pneus devem ser mudados, o mais tar-
dar, quando os indicadores de desgaste fica-
rem alinhados com o desenho.
● Os pneus desgastados reduzem a aderên-
cia consideravelmente, sobretudo em piso 256
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Rodas e pneus
molhado, correndo o perigo de que o veículo
«perca a aderência» (aquaplaning).
●
Os pneus desgastados reduzem as possibi-
lidades de controlar o veículo em situações
de andamento normais ou difíceis, prolon-
gam a distância de travagem e aumentam o
risco de patinar. Danos nos pneus
Por vezes, os danos provocados nas jantes e
pneus não são facilmente percetíveis. Se o
veículo
vibra
de forma invulgar ou tende a
de
sviar para um lado, pode ser um indício de
deterioração dos pneus ››› .
● Reduza a velocidade de imediato caso sus-
peite que alguma roda pode estar danifica-
da.
● Verifique se os pneus ou as jantes apresen-
tam danos.
● Se os pneus estão deteriorados, não pros-
siga a viagem e solicite a ajuda de pessoal
especializado.
● Caso não sejam visíveis danos exterior-
mente, conduza lentamente e com precaução
até à oficina especializada mais próxima pa-
ra uma revisão ao veículo. Objetos estranhos inseridos no pneu
●
Não retire os objetos estranhos se estes ti-
verem chegado até ao interior perfurando o
pneu!
● Se o veículo estiver equipado com Kit anti-
furos, se necessário, sele a roda danificada
como indica no capítulo ››› Página 271 . Diri-
j a-
se a uma oficina especializada para sua re-
paração ou substituição. A SEAT recomenda
que se dirija a um concessionário SEAT.
A massa da parte interior da banda de roda-
gem do pneu envolve o objeto estranho inse-
rido e sela o pneu provisoriamente.
Desgaste dos pneus
O desgaste dos pneus depende de vários fa-
tores, por exemplo:
● Estilo de condução.
● Desequilíbrio das rodas.
● Ajustes do trem de rodagem.
Estilo de condução
: conduzir rapidamente
em curvas, bem como acelerar e travar brus-
camente, aumenta o desgaste dos pneus.
Ainda que o estilo de condução seja normal,
se os pneus se desgastam em excesso, peça
que verifiquem o ajuste do trem de rodagem
numa oficina especializada.
Excentricidade das rodas : as rodas de um
veículo novo estão calibradas. Contudo, di- versas circunstâncias durante a sua utiliza-
ção geram desequilíbrios (excentricidade),
que se manifestam como vibrações no volan-
te. A excentricidade implica um desgaste da
direção e da suspensão. Consequentemente,
neste caso as rodas devem ser novamente
equilibradas. Após montar uma roda nova,
esta deve voltar a ser equilibrada.
Ajustes do trem de rodagem
: um trem de ro-
dagem mal regulado aumenta o desgaste
dos pneus e afeta a segurança durante a
condução. Se os pneus se desgastam exces-
sivamente, dirija-se a uma oficina especiali-
zada para revisão do alinhamento das rodas. ATENÇÃO
As vibrações fora do normal e os desvios da
direção para um lado durante a condução po-
derão indiciar pneus danificados.
● Nesse caso, reduza imediatamente a veloci-
dade e imobilize o veículo respeitando as re-
gras de trânsito.
● Verifique se os pneus ou as jantes apresen-
tam danos.
● Nunca prossiga a viagem com as jantes ou
os pneus danificados. Contacte imediatamen-
te um serviço de assistência técnica.
● Caso não sejam visíveis danos exteriores,
conduza lentamente e com precaução até à
oficina especializada mais próxima para uma
revisão ao veículo. 257
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Segurança
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Conselhos
Inscrição do tipo de pneu Fig. 177
Inscrição universal nos pneus. Radial
Código de diâmetro de jante
Índice de carga e código de velocidade
Número de identificação DOT
Condições de lama ou neve
Composição da estrutura e materiais uti-
lizados
Carga máxima
Graus de banda, tração e temperatura
Pressão máxima admissível
Veículos de passageiros
Largura nominal em milímetros
Relação de aspeto
1 2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12Inscrição do tipo de pneu (exemplo)Significado
Marca, logótipoFabricante
Nome do produtoDenominação particular do pneu do fabricante.
P215 / 55 R 16Denominação do tamanho:
PIdentificação para turismos.
215Largura do pneu de um flanco a outro, em mm.
55Relação entre altura e largura em %.
RTipo de pneu (a sigla indica "radial").
16Diâmetro da jante em polegadas.
258